É uma doença de pele crônica, frequente, que ocorre no couro cabeludo, face (principalmente nas regiões próximas ao nariz e sobrancelhas) e dobras (axilas). Não é doença contagiosa e, portanto, não é transmissível por toalhas, roupas, pentes ou escovas de cabelo. Também não apresenta cura definitiva, mas seus sintomas são controlados através de medicamentos específicos.
A causa da dermatite seborreica não é conhecida, mas acredita-se que predisposição familiar, calor, umidade e uso de roupas sintéticas (lã, flanela, lycra e seda) favorecem o desenvolvimento da doença, assim como podem ser fatores agravantes o estresse, obesidade, diabetes, mudanças bruscas de temperatura, deficiência de zinco e ingestão de alimentos condimentados e gordurosos. Quadros extensos e resistentes ocorrem em pacientes HIV positivos. Há duas formas clínicas. A dermatite seborréica do lactente, que ocorre nos primeiros meses de vida, formando escamas gordurosas e aderentes sobre uma base avermelhada, formando a “crosta láctea”; e a dermatite seborréica do adulto, que ocorre principalmente em couro cabeludo ("caspa"), entre as sobrancelhas e no sulco nasogeniano (“bigode chinês”). Pode também acometer região posterior de orelhas, área pubiana e axilas. O tratamento é feito com medicações tópicas como corticóides de baixa potência, sabonetes, antifúngicos, imunomoduladores e em casos intensos medicações orais podem ser indicadas, como antibióticos e isotretinoína.